Seguro agrícola na América Latina : safras, coberturas e impactos climáticos, muito diferentes de acordo com cada país

ENTREVISTA EXCLUSIVA. A demanda por commodities está crescendo, em um contexto de crise global e redução da capacidade de resseguro. A InsurMarket Latam conversou com Gustavo Mina, Gerente de Seguros Agrícolas do Grupo Sancor Seguros, para conhecer a realidade, semelhanças e diferenças dos seguros agrícolas na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.

por InsurMarket Latam

O mundo demanda cada vez mais alimentos e a América Latina é produtora de commodities, com claras necessidades de seguros.

Há situações que causaram perdas importantes na produção agrícola da região em diferentes momentos, e isso faz com que a demanda por seguros permaneça constante”, explica Gustavo Mina, Gerente de Seguros Agrícolas do Grupo Sancor Seguros.

A seguradora com sede em Sunchales (Santa Fé, Argentina) possui operações na Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, países onde atua em riscos agrícolas.

Nesta nota, ele apresenta seu panorama do agronegócio na América Latina e as particularidades de cada mercado.

Na Argentina, o mercado deve ficar em torno de 97/98% do volume faturado com granizo e adicionais. No Uruguai, o mercado de seguros agrícolas é semelhante. Enquanto Paraguai e Brasil se caracterizam há muitos anos por uma maior demanda por seguros agrícolas multirriscos e poucas safras”, explica o executivo, que destaca que o Brasil é o único país que possui um programa estadual de subsídio de prêmios para seguros agrícolas.

Nesta campanha, o clima teve grande influência, não só no resultado, mas também no volume das operações, por isso o especialista também analisa o impacto das secas e geadas, e seus diferentes efeitos dependendo de cada país.

Finalmente, refere-se à necessidade de desenvolver esquemas mistos, o papel dos seguros paramétricos e tudo o que o setor precisa para poder evoluir e crescer em hectares segurados.

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