Pensamentos e objetivos de Elisabeth Vogt, primeira mulher a presidir a COPAPROSE

A agente de seguros mexicana conduzirá a Confederação Pan-Americana de Produtores de Seguros até 2025. Nesta entrevista exclusiva com a Insurmarket Latam, ela fala sobre o papel da mulher, seus objetivos, a regulamentação do setor, a tecnologia aplicada à intermediação e os riscos cibernéticos. Elisabeth destaca a importância de estar próxima do cliente, gerar confiança, oferecer aconselhamento adequado, profissionalizar-se e digitalizar-se.

por InsurMarket Latam

VÍDEO ENTREVISTA EXCLUSIVA.- O Panamá foi o local escolhido para que, no final de junho de 2023, a Confederação Pan-Americana de Produtores de Seguros (COPAPROSE) escolha novas autoridades.

E não foi uma data qualquer, já que, pela primeira vez em seus 56 anos de história, a entidade passou a ser presidida por uma mulher, Elisabeth Vogt de Weber, do México (AMASFAC), que será acompanhada por outra mulher, a argentina Agustina Decarre (FAPASA), eleita Vice-Presidente I. O trio é completado por Giulio Valz-Gen, do Peru (APECOSE), ex-presidente da Federação Mundial de Corretores de Seguros (WFII, sigla em inglês), que foi designado como Vice-Presidente II.

Nesse contexto, a Insurmarket Latam conversou com a nova presidente da Confederação, para conhecer os objetivos traçados pela nova direção, sua visão sobre o crescente papel das mulheres no mercado de seguros, o que o Congresso em Panamá abordou sobre os temas que hoje preocupam os corretores/produtores/agentes de seguros, e as chaves para que continuem sendo protagonistas no futuro.

Vemos a digitalização como uma ferramenta complementar para nos ajudar, para tornar as coisas mais ágeis, mais rápidas, não vemos como uma competição”, destacou a executiva, entre vários dos temas discutidos.

Vogt de Weber expressou sua visão sobre a cultura de seguros na região, a comparação com mercados desenvolvidos como Espanha e Portugal, que fazem parte da COPAPROSE, e os seguros obrigatórios.

Entre os temas tratados no evento realizado no Panamá, destacaram-se três em particular: a regulamentação (especialmente a lavagem de dinheiro), a tecnologia aplicada à intermediação e os riscos cibernéticos.

Sempre devemos estar próximos de nossos clientes. Isso não é algo novo. Essa parte básica de nossa existência não pode ser esquecida por causa da tecnologia e deste novo mundo que existe. E isso não pode ser oferecido pelos aplicativos. Essa é a grande diferença. Além disso, a confiança que podemos gerar em nosso cliente é fundamental”, ressaltou Vogt de Weber, em uma entrevista imperdível que você pode acessar nesta seção.

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