O foco da indústria de seguros colombiana deve estar nos impactos econômicos

O seguro de crédito torna-se um grande aliado para o desenvolvimento do setor e mitigação de riscos nesta nova era dos seguros após o fim da pandemia. A InsurMarket Latam conversou com Hattieann Giraldo, Country Manager da Coface Colômbia, que se refere a este segmento de negócios.

por InsurMarket Latam

ENTREVISTA.- Após o fim da pandemia de Covid, a indústria de seguros colombiana deve se concentrar nos impactos econômicos, que, no curto prazo, podem afetar o desempenho financeiro das empresas, disse Hattieann Giraldo, Country Manager da Coface Colômbia.

Em entrevista a este meio, o executivo referiu ainda que é importante monitorizar o aumento do custo do crédito e das matérias-primas a nível local e internacional, que pode conduzir a uma diminuição dos níveis de investimento, produção nacional e capacidade de pagamento das famílias.

“A indústria de seguros de crédito na Colômbia deve continuar fortalecendo sua participação, reconhecimento e penetração nos diferentes setores econômicos, vendo neste instrumento uma ferramenta estratégica para o crescimento e desenvolvimento sustentável dos negócios em um ambiente de desafios e alta volatilidade”, explicou o Country Manager da Coface Colômbia.

Giraldo acrescentou que à medida que aumenta a participação do Seguro de Crédito, vai permitir uma melhor visibilidade das empresas e um maior conhecimento da performance financeira e dos pagamentos que irão otimizar as decisões em prol da prevenção e mitigação de riscos.

Visibilidade do seguro de crédito

O entrevistado se referiu ao desempenho do seguro de crédito nos últimos anos e como pode servir como uma ferramenta transcendental para o desenvolvimento da indústria de seguros colombiana.

“Frentes aos desafios dos últimos três anos, o seguro de crédito ganhou maior visibilidade no tecido empresarial, permitindo o desenvolvimento de uma maior confiança nas relações comerciais entre as empresas, o que representa uma oportunidade para uma maior penetração do seguro no mercado”, afirmou Giraldo.

Por fim, indicou que após o fim da pandemia, o setor segurador vem se ajustando e se preparando para continuar amparando os segurados, mas ao mesmo tempo prevenindo os possíveis impactos que surjam após o término das garantias, auxílios e concessões previstas em nível comercial entre as empresas, bem como a atual conjuntura económica e o aumento do prémio de risco-país, fator positivo e necessário para garantir a continuidade do seguro e apoio do setor ao desenvolvimento económico do país.

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