O tradicional almoço de final de ano realizado pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) no Rio de Janeiro, deixou um ponto bem claro: a comunicação é e será o grande ponto a ser trabalhado em 2023. Segundo o presidente da entidade, Dyogo Oliveira, está sendo feito um reposicionamento estratégico para levar o seguro para o imaginário popular. Os índices de cobertura na sociedade são baixos, com participação no PIB na casa dos 6% em 2023, similar ao ano anterior.
Oliveira disse que a CNseg não precisa trabalhar a marca da entidade, mas sim a do mercado de seguros. Os dados mais recentes mostram que o setor devolveu à sociedade R$ 182,9 bilhões em indenizações, resgates e sorteios, com crescimento de 18% no acumulado até outubro, comparado ao mesmo período do ano passado.
Para 2023, a projeção de crescimento do PIB é de 2,2%, com crescimento do setor estimado em 10,1%, com as operações de seguro saúde. O destaque de 2022 veio dos seguros de danos e responsabilidades, sem DPVAT, com previsão de crescimento de 17%, sem saúde.
O destaque veio dos seguros de danos e responsabilidades com crescimento de 25,2% até o mês de outubro, com maior ênfase para seguro auto, com crescimento de 30% em relação ao mesmo período de 2021”, destacou Oliveira.
A arrecadação cresceu 17,9%, consolidada em R$ 294,6 bilhões até outubro/2022.
Oliveira também falou sobre a Iniciativa do Mercado de Seguros, que tratou de alguns temas como garantias no setor de crédito, seguro garantia, autorregulação de corretores de seguros, Letra de Risco de Seguro e Mediação. “Todas estas são medidas que podem contribuir para o desenvolvimento do mercado e a sua maior aceitação e aderência dos produtos ao novo perfil dos consumidores”, pontuou o presidente da CNseg.
Rodrigo Bedoya, presidente da Fides, participou do evento e afirmou que o mercado cumpre sua missão de divulgar o seguro e os benefícios do setor para as pessoas e a economia de serviços. Sobre a realização da 38a. Conferência Hemisférica de Seguros, disse que a edição de 2023 será especial por ser no Brasil e a história da Fides não existe sem a participação dos brasileiros.
O Brasil foi importante para a consolidação da Fides, desde a década de 1950. Ele se destaca no âmbito segurador por ser o maior mercado da América Latina, que representa 42% dos prêmios da região. A impecável organização do Brasil nos dá a certeza de que esta será a melhor da história”, acrescentou Bedoya.
Vale ressaltar que o tema da Fides 2023 será “Seguros para um mundo mais sustentável”. O evento será realizado no Hotel Windsor Convention, no Rio de Janeiro, de 24 a 26 de setembro (veja nota).