Estudos recentes mostram que as empresas fornecem aos seus funcionários planos de saúde privados com uma prevalência de mais de 90 por cento. No entanto, o acima inclui, em sua maioria, apenas empregados administrativos ou “colarinho branco”, deixando os operacionais e “colarinho azul” sob a cobertura de serviços médicos prestados pela previdência social.
Isso foi expresso em entrevista por José Luis Avilés, diretor executivo da Mercer Marsh Benefits Global Benefits, que acrescentou que esta situação, além de mostrar a falta de equidade na concessão de benefícios de saúde, também foi um gatilho para que as organizações começassem a avaliar como cuidar melhor da saúde de todos os seus colaboradores.
Avilés enfatizou que neste 2023 continuam enfrentando dificuldades na assistência médica, infraestrutura de saúde fraca tanto no México quanto na América Latina; além da queda de produtividade das empresas, o falecimento de familiares, amigos ou conhecidos. “Mas se alguma coisa as empresas aprenderam durante a pandemia é que a saúde dos funcionários é a maior prioridade, e nisso incluo a questão dos benefícios dos funcionários.”
O executivo da Mercer Marsh explicou que, de acordo com o estudo de benefícios elaborado pela empresa, saúde implica não só a ausência de condições ou doenças, mas também inclui um estado completo de bem-estar físico, mental e social. Como resultado da pandemia, os funcionários foram expostos a um desgaste emocional e físico acelerado, e é por isso que as empresas agora procuram fornecer aos trabalhadores suporte de saúde mental, que geralmente não é coberto pelas apólices de seguro.
Assim, actualmente, disse José Luis Avilés, as áreas de Recursos Humanos têm grande relevância ao mais alto nível das organizações, pois é claro que “se não tivermos uma população com um nível adequado de saúde física e emocional, o resultado da o negócio será fortemente afetado, por isso deve ser uma prioridade fornecer ferramentas que protejam a saúde dos funcionários em todas as organizações”, concluiu.