A arrecadação do mercado de seguros no acumulado até dezembro de 2022 foi de US$ 69,25 bilhões, o que representa um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2021.
O superintendente interino da Susep, Carlos Queiroz, destacou a importância de o setor ter encerrado mais um ano em crescimento.
O resultado de 2022, bem acima do obtido em 2021 em termos reais, reflete o grande potencial do setor de seguros. Com um crescimento consistente, o mercado evidencia cada vez mais a sua importância para a sociedade”, explica Queiroz.
Segundo a edição de dezembro, nos seguros de pessoas o grande destaque foi o seguro de vida, que atingiu US$ 5,25 bilhões até o último mês do ano. O valor corresponde a um crescimento de 15,1% em relação ao ano de 2021.
Os seguros de danos continuam apresentando forte desempenho, com alta de 26,5% na arrecadação de prêmios, quando comparados os dados acumulados dos anos de 2021 e 2022. A arrecadação de prêmios no seguro auto atingiu US$ 9,93 bilhões nos doze meses do ano, valor 32,8% superior ao do ano de 2021. Os seguros patrimoniais e de auto se sobressaíram em 2022, com crescimentos de 32,6% e 32,8%, respectivamente.
Outro destaque em 2022 foi o seguro viagem, que arrecadou US$ 175,09 milhões em prêmios no acumulado até dezembro, um aumento de 164% em relação ao ano de 2021, superando em mais de 50% as receitas do ano de 2019, período pré-pandemia.
Em dezembro de 2022, a sinistralidade do seguro de danos foi de 42,6%, menor que a observada no mês de novembro, que teve o percentual registrado de 50,8%. Os dados confirmam a tendência de queda da sinistralidade ao longo do ano de 2022, após o pico observado no final de 2021 e início de 2022, em virtude da sinistralidade do seguro rural
Dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg) mostram um aumento no pagamento de indenizações, benefícios, resgates e sorteios (sem Saúde e sem DPVAT), que somaram mais de US$ 42,68 bilhões em 2022, volume 15,5% superior a 2021. O montante representa mais do que 75% de todo o orçamento do estado de São Paulo para 2023.
Para o presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, os dados mostram uma tendência de crescimento mais equilibrado.
O ano foi muito positivo. As indenizações cresceram em linha com a arrecadação, mantendo assim um mercado saudável”, enfatiza Oliveira.