Após perdas significativas em 2021 e 2022, somente no primeiro semestre de 2023, o agronegócio brasileiro teve prejuízos estimados em cerca de US$ 10 bilhões, principalmente devido à seca na Bacia do Rio da Prata, na fronteira entre Brasil, Argentina e Uruguai, de acordo com o relatório Global Catastrophe Recap H1 2023 da Aon. Um novo modelo facilita a alocação e o acesso ao capital e a precificação dos riscos, ao mesmo tempo que permite que todas as partes envolvidas controlem, avaliem e precifiquem os acúmulos agrícolas.
O Modelo Agrícola da Moody’s RMS possibilita que as empresas de seguros e resseguros analisem de forma mais detalhada os impactos financeiros de eventos com risco natural, resultando em estratégias mais eficazes de resseguro, subscrição e gestão de exposição.
Ele passou a ser oferecido pela corretora AON aos seus clientes, de forma pioneira. A princípio, o produto contempla duas carteiras: o Seguro Multirriscos Agrícola (MPCI) para os oito principais tipos de culturas do Brasil: café, milho de primeira e segunda safra, algodão, arroz, soja, cana-de-açúcar e trigo; e o Seguro de Receita para café, milho e soja. O modelo utiliza dados de riscos naturais de alta resolução para análises estocásticas, com simulação climática de 50 mil anos, e análises históricas usando dados meteorológicos históricos.
Estamos orgulhosos de trabalhar de perto com as seguradoras e resseguradoras do setor agrícola nesta iniciativa, à medida que procuramos atender às demandas deste mercado em total crescimento. Com o planeta cada vez mais instável, essas empresas precisam de ferramentas mais sofisticadas para quantificar e gerir os riscos que seus negócios enfrentam, a fim de navegar na volatilidade, construir resiliência e moldar melhores decisões.”, ressaltou a CEO de Resseguros da Aon para a América Latina, Paula Ferreira.