O mercado brasileiro investe de forma maciça na simplificação de produtos e serviços para chegar a uma camada maior de consumidores, principalmente aqueles que nunca tiveram a oportunidade de acessar o setor de seguros. A CNseg criou o Plano de Desenvolvimento do Mercado de Seguros, cujo objetivo é expandir a participação do mercado no PIB dos atuais 6,3% (em 2022) para 10% (em 2030).
Um exemplo desta iniciativa é trazido ao Brasil pela Avla, seguradora de seguro de crédito e garantia que atua no Chile, Peru e México e que, agora, lança no Brasil um seguro empresarial simplificado. Normalmente, o mercado oferece produtos com mais de 80 coberturas, cujo contrato pode chegar a conter até duzentas páginas.
Para o novo produto, existem cinco coberturas. O que não está coberto está esclarecido na apólice. É uma forma de ter uma comunicação clara e objetiva com o segurado, fugindo das letras pequenas. Queremos um produto fácil de ser explicado, que seja compreendido pelo consumidor”, destaca Felippe Astrachan, country manager da Avla Brasil.
A jornada dos produtos para o cliente também precisa ser digital, para agilizar os processos. As seguradoras, com ajuda de empresas de tecnologia, apostam na construção de plataformas digitais para que os corretores de seguros consigam atender seus clientes de forma personalizada.
Trouxemos seguros com características corporativas com visão de varejo. Por exemplo, nos seguros de responsabilidade civil profissional o corretor consegue entregar uma apólice para o seu cliente em menos de um minuto”, explica Daniel Camargo, superintendente de produtos da Fairfax.